quinta-feira, 17 de março de 2011

Câmaras escuras

O princípio da câmera escura já era conhecido desde a Antiguidade. O grego Aristóteles referiu a sua utilização em observações astronómicas. Posteriormente, no século XI, o árabe Ibn al-Haitham (Al-Hazen) também referiu esse princípio como apoio à observação de um eclipse solar.
À época da Renascença, Leonardo da Vinci descreveu esse fenómeno físico no "Codex Atlanticus", hoje na Biblioteca Ambrosiana, em Milão:
“ Quando as imagens dos objectos iluminados penetram num compartimento escuro através de um pequeno orifício e se recebem sobre um papel branco situado a uma certa distância desse orifício, vêem-se no papel, os objectos invertidos com as suas formas e cores próprias. ”
 — Leonardo da Vinci, in Codex Atlanticus
O princípio, e as "câmaras" ou "quartos escuros" — compartimentos totalmente escuros, com um pequeno orifício — continuaram a ser utilizados nos séculos seguintes, como apoio ao registo de imagens, usualmente pelo processo do desenho. A partir do século XVII passou a ser acoplado ao orifício um sistema óptico para melhorar a qualidade da imagem a observar, tendo passado a designar-se "Câmara Óptica" ou "Câmara Fotográfica". Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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